Tipo de violência tem sido cada vez mais frequente, e é preciso estar atento ao primeiro sinal.

Afonso Guimarães, especialista no assunto |
A imprensa tem dado visibilidade, a partir de casos graves que tem acontecido, em como se combater o bullying. Psicólogos e pedagogos revelam que não se tratam de brincadeiras de criança, mas de casos de violência que devem ser combatidos. O psicólogo Afonso Guimarães, especialista no assunto, acrescenta que se crianças e adolescentes podem sofrer danos psicológicos a partir de agressões físicas e morais. "Mais na frente essas vítimas poderão ser estimuladas a entrar no mundo do crime, a praticar atos de delinquência ou de violência explícita".

Quem pratica alguma forma de agressão geralmente são pessoas que pertencem à famílias com problemas, desestruturadas, de relacionamento afetivo difícil ou deficiente. Por outro lado, quem sofre o problema geralmente são pessoas pouco sociáveis, que não costumam reagir ou não conseguem parar os atos que as prejudicam, e assim constroem um forte sentimento de insegurança, o que os impede de pedir ajuda.
Como solução, a pedagoga Claudenice Barbosa diz: "Trata-se de um problema de muitas causas, e portanto bastante complexo. Dessa forma, para reduzi-lo, cada escola tem que sentar e desenvolver uma estratégia eficiente. Só se pode combater o bullying se todos os agentes envolvidos se mobilizarem, professores, alunos, pais, funcionários, direção e coordenação". Se as ações forem bem aplicadas e envolverem toda a comunidade escolar, maiores as chances de sucesso e formação de práticas de não violência na sociedade.