Páginas

10 de dez. de 2010

Bullying: mais um desafio na rotina escolar

Tipo de violência tem sido cada vez mais frequente, e é preciso estar atento ao primeiro sinal.

O Bullying escolar é um termo ainda sem adaptações para o português, mas que é bastante conhecido na prática. Trata-se de um tipo de agressão física ou psicológica, que acontece intencionalmente e com frequência, com o objetivo de ridicularizar, intimidar ou humilhar o outro. Organismos tem procurado soluções e medidas para combater o problema. Delegacia de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Ministério Público, Secretarias de Educação e Juventude e Ministério Público tem procurado, através de ações conjuntas, combater o problema, mas afirmam que é um desafio muito complexo. "Ninguém sabe como agir", revela a Conselheira Tutelar Ana Rosa Ribeiro. "As vítimas e testemunhas se escondem, os pais não sabem como agir, as escolas não resolvem ou demonstram omissão", completa.

Afonso Guimarães, especialista no assunto
A imprensa tem dado visibilidade, a partir de casos graves que tem acontecido, em como se combater o bullying. Psicólogos e pedagogos revelam que não se tratam de brincadeiras de criança, mas de casos de violência que devem ser combatidos. O psicólogo Afonso Guimarães, especialista no assunto, acrescenta que se crianças e adolescentes podem sofrer danos psicológicos a partir de agressões físicas e morais. "Mais na frente essas vítimas poderão ser estimuladas a entrar no mundo do crime, a praticar atos de delinquência ou de violência explícita".

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

Quem pratica alguma forma de agressão geralmente são pessoas que pertencem à famílias com problemas, desestruturadas, de relacionamento afetivo difícil ou deficiente. Por outro lado, quem sofre o problema geralmente são pessoas pouco sociáveis, que não costumam reagir ou não conseguem parar os atos que as prejudicam, e assim constroem um  forte sentimento de insegurança, o que os impede de pedir ajuda.

Como solução, a pedagoga Claudenice Barbosa diz: "Trata-se de um problema de muitas causas, e portanto bastante complexo. Dessa forma, para reduzi-lo, cada escola tem que sentar e desenvolver uma estratégia eficiente. Só se pode combater o bullying se todos os agentes envolvidos se mobilizarem, professores, alunos, pais, funcionários, direção e coordenação". Se as ações forem bem aplicadas e envolverem toda a comunidade escolar, maiores as chances de sucesso e formação de práticas de não violência na sociedade.

8 de dez. de 2010

Ensino infantil: Brasil terá prova para avaliar alfabetização de crianças

Fonte: Estadão.com

Devem participar cerca de 500 turmas de escolas públicas e particulares

O Brasil terá uma nova prova para avaliar o nível de alfabetização dos alunos do 3.º ano do ensino fundamental - série em que, com 8 anos de idade, as crianças deveriam saber ler e escrever. O exame é uma parceria entre o Movimento Todos Pela Educação, a Fundação Cesgranrio, o Instituto Paulo Montenegro (do Ibope) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação.

6 de dez. de 2010

Nova prova do ENEM: alunos prejudicados serão avisados até sexta (10)

Fonte: Uol

Depois do aviso, eles receberão um novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde devem se apresentar no dia 15 de dezembro

Estudantes que foram prejudicados por erros de impressão nas provas amarelas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) serão avisados até sexta-feira, dia 10, por telefone, e-mail, mensagem de SMS, telegrama ou carta. Eles poderão fazer novas provas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza, no dia 15 de dezembro às 13 horas.

Depois do aviso, eles receberão um novo cartão de confirmação de inscrição com o local onde devem se apresentar. Estes estudantes receberão declaração de comparecimento para justificar eventual ausência do ponto de trabalho após a prova.

29 de nov. de 2010

Brasil Alfabetizado fecha ano com saldo positivo no Piauí

Segundo o IBGE, redução do número de analfabetos foi significativa em 2010, o que demonstra bons avanços por conta da sistemática do programa.

A sistemática do Programa Brasil Alfabetizado teve avanços significativos no ano de 2010 no combate ao analfabetismo. Números recentes do IBGE revelam que a população que anteriormente era de (28%) de analfabetos no estado, agora é de (21%). Se sairmos do geral, e considerarmos dados de cidades como Valença, por exemplo, a redução é ainda maior. Na cidade, a redução aconteceu em torno de 16,62%, e a população ainda analfabeta tem sido atendida em sua maioria.

Na cidade de Valença, redução no número de analfabetos foi significativa em 2010
Segundo a coordenadora do PBA Raimundinha Melo, "alfabetização é um processo, um resgate de direitos como dignidade, cidadania, relações sociais, liberdade, inclusão cultural. É a sistematização da leitura e da escrita que tem começo, mas não tem fim". Políticas Públicas que contemplem a educação são essenciais para a integração de uma massa da sociedade - ainda muito significativa - em ações culturais, políticas e para exercer a própria cidadania.

Maria Xavier, Secretária Estadual de Educação
Para a Secretária de Educação do Estado, Maria Xavier, o simples fato de estar na escola pode definir a vida dos alfabetizando. "A Educação por si só não garante ao cidadão o sucesso na vida. A educação, quando bem mediada, possibilita a liberdade de usufruir do conhecimento e da consciência que ela proporciona para enfrentar obstáculos, resolver mais facilmente problemas e conflitos e, certamente viver melhor."

Sobre o Programa:
O  MEC realiza, desde 2003, o Programa Brasil Alfabetizado (PBA), voltado para a alfabetização de jovens, adultos e idosos. O programa é uma porta de acesso à cidadania  e o despertar do interesse pela elevação da escolaridade. O Brasil Alfabetizado  é desenvolvido em todo o território nacional, com o atendimento prioritário a 1.928 municípios  que apresentam taxa de analfabetismo igual ou superior a 25%. Desse total,  90%  localizam-se na região Nordeste. Esses municípios recebem apoio técnico na implementação das ações do programa, visando garantir a continuidade dos estudos aos alfabetizandos. Podem aderir ao programa, por meio das resoluções específicas publicadas no Diário Oficial da União, estados, municípios e o Distrito Federal.
Com Informações do Portal do MEC.